stablecoin lastreada no real

A BRL1, primeira stablecoin lastreada no real do Brasil, começou a operar oficialmente dentro do criptomercado. Seu principal objetivo é garantir mais liquidez ao criptomercado, além de facilitar as transações em reais entre exchanges nacionais e estrangeiras. Assim, a ideia é dinamizar as operações brasileiras e aumentar as oportunidades de investimentos.

Veja como funciona a stablecoin lastreada no real

A BRL1 foi criada a partir da parceria entre a Bitso, Foxbit e Mercado Bitcoin. Em parceria com a provedora internacional de liquidez Cainvest, elas criaram um token capaz de ser convertido gratuitamente para real. Isso é possível pelo fato de ele operar como par BRL1/BRL.

Os clientes das três exchanges poderão fazer operações entre elas sem a necessidade de pagar valores adicionais. Além disso, a Cainvest vai ampliar a liquidez entre BRL1-USDT e BRL1-USDC. Dessa forma, os detentores do token vão conseguir converter diretamente as stablecoins que são lastreadas em dólar dentro de cada plataforma.

Além de reais, a BRL1 também está lastreada em títulos do governo brasileiro. Isso garante um nível de transparência maior de suas operações. E claro, a questão da segurança envolvendo também é prioridade. Para isso, sua custódia e tokenização ficam a cargo da Fireblox, uma das principais empresas de proteção de ativos digitais.

Outros detalhes importantes

A stablecoin lastreada no real, BRL1, está dentro da plataforma Polygon. Nesse sentido, a sua escolha é estratégica e se deve ao fato desta rede blockchain ser bastante escalável e ter baixo custo para operações. Dentro dela, os usuários podem fazer transações diversas no sistema cripto.

Nesse sentido, destaque para a facilidade de realizar transferências entre exchanges, aplicações em protocolos DeFi e outras possibilidades oferecidas pelo sistema de criptomoedas. A ideia de seus criadores é de que a BRL1 seja uma solução de infraestrutura para o mercado brasileiro.

Assim sendo, a expectativa é de que ela elimine as principais barreiras que envolvem a movimentação de valores em reais atualmente. Até o momento em que esse texto foi escrito, o token estava totalmente pareado na moeda brasileira, valendo R$ 1,00 cada cripto.

Além disso, mesmo inaugurando sua presença no mercado, seu volume de negociação já se encontra em um patamar interessante. Até o momento, ele foi de cerca de R$ 1.720.252,2900. Ou seja, como uma solução de stablecoin lastreada no real e totalmente brasileira, há uma grande expectativa de que ela amplie sua relevância dentro do criptomercado em breve.

Artigo anteriorAssociação aponta ajustes na regulação de criptomoedas do Banco Central
Próximo artigoBrasil se volta para criptomoeda para negociação entre os Brics